Cozinha gourmet já deixou de ser importante. Para alguns empreendimentos imobiliários nos Estados Unidos, o que vale mesmo é criar restaurantes exclusivos para os condôminos.
A tendência foi registrada pelo jornal “Wall Street Journal”, que listou alguns prédios de altíssimo padrão em cidades como Nova York e Miami com restaurantes privados que também fazem serviço de quarto e de bufê de café da manhã para os moradores. Praticamente quase como ter um chef pessoal.
Claro que esse chamego todo não é para qualquer um. Por exemplo, os apartamentos mais “baratos” de um dos endereços mais conhecidos de Nova York com esse tipo de serviço, o 15 Central Park West, não saem por menos de US$ 10 milhões (cerca de R$ 22 milhões).
Um dos gerentes ouvidos na reportagem explicou que o ritmo dos restaurantes privados é bem diferente de uma casa aberta ao público: restrições alimentares e preferências gastronômicas dos moradores, por exemplo, são registradas em um computador.
E ao contrário dos restaurantes de flats, geralmente abertos ao público, os restaurantes privativos só podem ser acessados pelos moradores e eventuais convidados. Os condôminos pagam uma taxa mensal para sustentar o local e os jantares têm uma taxa de consumação mínima que ajuda a manter o restaurante.
Os custos de manter um chef e uma equipe de cozinha à disposição dos moradores pode sair por até mil dólares (cerca de R$ 2.200) por dia. Em alguns endereços, a taxa mensal pode chegar a cerca de US$ 800 (cerca de R$ 1.800).
Fonte: blog Culinária Descomplicada
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